CAPÍTULO I
Deâmbulo
O defunto, antes de o ser.
O irmão dele, que era mudo.
As três irmãs dele – duas gémeas e a corcunda.
*
Ao iniciar este 1ºcapítulo, permitam-me referir que, pela forma como me aproximo na redacção destas linhas, é minha obrigação mencionar que, todas as referências dirigidas aos “personagens-figuras” principais de cada capítulo, poderão estar dispersas por várias páginas, algumas vezes até já depois de outros capítulos, devido á interligação existente entre os mesmos personagens, propositadamente forçada na minha descrição destas linhas.
Assim iniciando pelo início, que é por onde tudo deve ser iniciado, permitam-me fazer uma introdução, sem introduzir absolutamente nada de “vulto”, a não ser tentar introduzir um esclarecimento bem esclarecido dirigido a ninguém, para que esse-ninguém que é alguém, não leve à risca ou a sério e afine comigo… que sou um desafinado, antes de eu me “finar” por completo.
Talvez, até, melhor dizendo… “para que ninguém pense” que estas linhas são intencionalmente, para “atingir”esse alguém… ou quem quer que seja porque, na verdade, se acaso estas linhas parecem dirigidas a algum dos leitores, será por puríssima e absoluta pura coincidência, ou muito acidental.
G a r a n t i d o!
De facto, a minha ideia, em certa medida e em certos episódios, proponho-me só e somente a refrasear certas palavras lidas outrora, cujo autor desconheço… completamente, por desconhecimento absoluto, de modo a que, as mesmas palavras, não entrem no esquecimento, além de que… tão pouco tenho alguém à minha volta a exercer influência sobre mim porque, pensando, sei pensar por mim mesmo.
Assim, quem quer que seja que, aparentemente possa parecer ser alvo ou “atingido” por estas linhas, que o tome pelo lado amável, com sentido de humor porque, nos dias de ontem, de hoje e de amanhã, bem necessário é, levar com um pouco de humor, o que a vida nos oferece diariamente.
Na verdade, verdadeiramente verdadinha, só é minha intenção tentar contribuir para ajudar a“amainar o ambiente”, e animar o espírito desanimado do ânimo de cada um de nós, usando um pouco de humor apesar de que, neste momento, até tenho cá muito pouco. E, antes de continuar, permitam-me sublinhar que, como já disse, certas palavras nestas linhas são da minha autoria e certas outras são da autoria de um “senhor defunto, antes de o ser”porque, se já o fosse, obviamente, nem “chiava nem mugia”, devido ao estado em que permanecia que… era, “permanentemente mudo e frio”.
Seguidamente, permitam-me fazer uma advertência com a ideia bem-intencionada ou, pelo menos, essa é a minha intenção, sobre o seguinte.
1) Se, a certo ponto da leitura destas linhas, se sentir perdido ou perdida com o que está a ler… “pare, concentre-se, suspire fundo” e…continue porque, irá verificar que…nada do que a aqui se diga, escrevendo o que se quer dizer, foi ou é, pensado assim sem mais nem menos, ou ao calhar.
2) Tudo o que aqui for escrito tem o seu próprio propósito, propositadamente, mesmo que possa parecer que não faz sentido algum.
3) Às vezes, a ideia até é isso mesmo. Não fazer sentido “ali, lá” naquelas linhas onde estiver essa frase que parece não fazer sentido. Poderá não fazer sentido no local onde estiver inserida essa frase mas, sim, noutro local, mais adiante ou mais atrás.
4) No entanto, poderá haver certas circunstâncias em que, por lapso, ou erro “orto-dactilográfico”,a coisa não faça mesmo sentido.
5) Assim, se isso acontecer, procurem dar o sentido que o dito possível “lapso ou erro” não deu e, se assim for, desde já apresento as minhas maiores desculpas. E, ao dizer isto, creio estar a demonstrar a minha incondicional confiança na capacidade racional (?) dos leitores e das leitoras que, espero, venham a ser muitos.
Portanto, perante a possibilidade de que os leitores se venham a encontrar confusos ou confusas devido a que, o que estão a ler, poderá parecer não fazer sentido, irá descobrir mais tarde ou mais cedo que, nada acontece assim, sem mais nem menos ou, por acaso, como já disse.
Irá encontrar “a pontinha do rabo” – não do seu – mas do “fio da meada” que, o mesmo será dizer, da descrição da estória ou conversa que intenciono aqui descrever, escrevendo-a. Ao mesmo tempo, agradeço ainda não pararem de ler, quando se encontrarem perante a redacção de algo que possa parecer “um devaneio” ou, um relato de algo que, aparentemente, poderá não fazer sentido algum porque, na verdade, tudo está estruturado para encaixar “peça por peça” ou, para melhor dizer, frase por frase.
Agora, sem argumentar a contradição sobre a intenção de, quando digo, intencionar “descrever”o que estou mesmo a afirmar que vou tentar escrever, permitam-me terminar este deambulo e avançar para a figura principal destas linhas, e origem do título deste livro que, como já disse, é o nosso amigo “defunto, antes de o ser”. Assim, quem quer que seja o defuntado, que tenha muita saúde e, que a mim não me falte.
Ou seja! Que não me falte (?) a saúde, porque, o defunto, pode faltar sempre e quantas vezes “ele”quiser. Por mim, até pode ter o dia e a noite livre e, como tal, até pode ir dar uma volta a ver se acorda.
Ora o catano do homem, anh! Aaaamen!
Continuando, com“o corpo” da estória que, em parte, se baseia num pouco de ficção e, outra parte, englobando certos episódios reais, em ambos os casos, quase totalmente da minha autoria, aos quais tento dar, o melhor que sei, uma salpicadela de humor, às vezes um pouco salgado e, outras vezes, completamente insosso, permitam-me mencionar que, como refiro atrás, certas palavras aqui descritas são da autoria de um “senhor defunto antes de o ser”, pelo que, continuando com o refraseamento de algumas dessas palavras – já que muitas outras (99%) são da minha autoria–começo por pedir muita desculpa por não poder descrever melhor o estado “fisico-químico”em que o nosso amigo defunto se encontrava na ocasião porque, isto já foi há muito tempo e, além disso, eu nunca tinha estadonaquele estado.
Vejamos!
Qando vim para os EUA, comecei por morar em Washington DC, que aspira a ser um Estado mas, o estado das coisas para que assim seja, estão num estado de impasse e que, dependendo do estado de espírito daqueles que, talvez, possam desimpactar o estado da aspiração, para que DC possa realmente vir a ser um Estado… o estado de tais decisões, estão no estado em que estão.
Depois, fui morar para o Estado de Virgínia e, agora, moro no Estado de Maryland. Mas, uma coisa é certa! Nenhum destes Estados é parecido com oestado em que o defunto se encontrava que, como já disse antes, era num estado de“constantemente mudo e frio”.
Além disso, uma coisa me irritou um tanto ou quanto – diria até, mais do que menos, e eu cá tenho as minhas razões, razoáveis de entender – foi quando perguntei ao defunto– até, por mais que uma vez– qual era o estado dele (?) e…reparem só! Nem “xúz nem búz”, assim como que não me conhecia.
Eu, que até andei ainda a “arrastar a asa” a duas das três irmãs dele.
No capítulo seguinte irei explicar melhor a situação referente a como e porquê, é que eu andei “a arrastar a asa” a duas das três irmãs do dito “defunto, antes de o ser”.
Por agora, somente refiro que uma delas era “corcunda” e que até era mais bem-parecida de cara do que as outras duas – pelo menos naquela ocasião, porque agora já não é, devido a várias circunstâncias, entre as quais “não consta a de ela ter casado comigo” o que significa e quer dizer que, eu, não tenho nenhuma culpa que as parecenças faciais dela – da corcunda – terem mudado para mais “ugly” ou, mais feia, como se diz em Português.
Bem, mas convém referir que, a razão ou razões que eu me virei para as outras duas irmãs e não para aquela que era “corcunda”, foi ou foram, as seguintes...
- A primeira –foi até por uma espécie de “acidente” que irei tentar descrever mais adiante, e a segunda – aconteceu então que, naquela ocasião, eu ainda estava bastante traumatizado por causa de um acontecimento “rarissimamente raro de acontecer”,o que quer dizer que até acontecia mais amiúde do que raramente, e que foi o facto de, lá, na minha aldeia, chamada Alcaide, lá num sítio chamado perna-de-pau – e até podem lá ir confirmar, só que eu não pago a passagem –que é “ali, lá” mesmo ao pé do cruzamento que dá para a calçadinha que, até ainda há bem pouco tempo, não tinha calçada alguma – o que quer dizer que agora já tem, graças a umas verbas vindas de Bruxelas – e para o chafariz seco, onde corre lá água molhada e bem fresquinha, constantemente, se não lhe cortarem o caudal.
Esta palavra “Bruxelas”penso que tem algo a ver com “bruxas-elas” só que, creio eu, deve de ter levado um retoque á Francesa porque está “ali, lá”, mesmo ao lado da França, e fala-se lá o Francês. Daí, porque eu digo o que digo, e não porque eu o saiba porque, se o soubesse, não hesitava em o afirmar.
Ora, dizia eu e repito, que tinha lá acontecido um acontecimento rarissimamente raro de acontecer lá naquele sítio chamado perna-de-pau, que foi o facto de lá ter nascido um ser humano de sexo macho com parecenças faciais e físicas tal qual o pai e a mãe dele – a mãe do rapazote, e não a mãe do pai do rapazote. Sim, rapazote, porque, efectivamente, o tal ser humano de sexo macho, que lá tinha nascido naquele sítio da minha aldeia chamado perna-de-pau, de um rapazote se tratava.
Portanto, ainda bastante surpreendido com a atitude do dito senhor defunto, talvez até mais difícil de compreender devido a que eu nunca tinha estado naquele estado,assim na mesma posição deitado de costas, durante tanto tempo e de “papo p’ró ar”,comecei a magicar, raciocinando com o raciocínio de raciocinar a toda a velocidade – mas parado (!) – á procura de encontrar uma explicação explicativa que explicasse porque é que ele, o defunto, não me ligava patavina.
Bem, em abono da verdade e a favor do “senhor defunto”,tem que se dizer que, ele, emigrou muito cedo – viajou de manhã de manhãzinha, tão cedo tão cedo que quase viajava antes da meia-noite e, até, ainda eu mal roía côdeas – o que, sendo assim, porque assim foi, é muito natural que não se lembrasse de mim.
Mas…caramba pá! Eu era e sempre fui, amigo da família dele, além de, como já disse, ter andado “a arrastar a asa” a duas das três irmãs dele.
Enfim, com uma certa ponderação, e usando uma certa forma de aproximação o mais próxima possível de me aproximar a entender a atitude do nosso amigo, pouco a pouco fui aceitando, um tanto ou quanto, resignadamente surpreso – e, confesso que, até então, eu não sabia deste meu ponto fraco – porque, como já disse, eu era e sempre fui amigo da família dele.
Assim, baseado nestes factos, sempre pensei que algum membro falante da família dele, lhe tivesse falado a meu respeito porque, além das ditas três irmãs, também havia um irmão que não falava – era mudo – mas, que andava e que até nem estava no estadoem que o defunto estava. Quer dizer! Sim (!) o irmão dele estava no estadoem que o defunto estava mas, só parcialmente.
Vejamos!
Antes do senhor defunto estar no estado em que estava agora, ele andava e falava, enquanto, o irmão dele, que era mudo, estava em tal estado, que nunca falava, devido a que, a mudez veio agarrada a ele, logo á nascença e, portanto, agora o mudo não falava mas andava, ao contrário do defunto que nem andava nem falava. Espero que estejam a seguir o meu raciocínio!
Ora, perante a atitude do dito senhor defunto e de não haver nenhum membro falante da família dele que lhe tivesse falado a meu respeito, só me restou encaixar e dizer que,“já é ter azar”. E, ao dizer isto, lembrei-me logo “a propósito de ter azar” se me lembrar, hei-de contar um episódio veredicto porque de facto aconteceu mesmo de verdade, que até foi publicado no Jornal do Algarve, quando eu trabalhava como “waiter” ou, empregado de mesa, como se diz em português, num restaurante em Montegordo, com uma sorte muito “magra”, aquando da lotaria do Natal do ano de… que agora até nem me lembro de que ano foi mas, que foi no Natal foi.
Logo que me lembre, contarei.
E, se não me lembrar de contar, é porque me esqueci.
Mas, voltando atrás, continuando para a frente com a estória do defunto, sempre pensei, como dizia eu antes, que algum membro da família dele tivesse tido a cortesia cortês, de lhe ter falado de mim ou mencionado o meu nome, antes de ele estar no estado em que estava na ocasião. Enfim, parecia mesmo não ter sido o caso.
Neste caso, ou o defunto estava mesmo no estado que aparentava, ou então, tinha tido um destes dias maus na “bolsa de valores” que, muitas das vezes, não tem valor algum ou, se calhar, quem sabe se – agora é que me veio á cabeça– “será que ele também foi naquela rasquela do Madoff, aquele “primo” (?) da D. Branca de Lisboa”? Acaso lembram-se dela, a D. Branca… a banqueira do povo como era conhecida na ocasião?
Para os leitores que não se lembrem ou desconheçam a estória da D. Branca, conhecida como a “banqueira do Povo” como já disse, foi uma dita senhora que, actuando em Lisboa, fazia o mesmo ou algo semelhante que o “nosso amigo” (?) Madoff fez em Nova Iorque.
Mas, sobre a mesma D. Branca, continuarei mais tarde porque “esta coisa" do defunto não me ligar “puto”, está-me aqui atravessada “no goto”e, mais propriamente dito, na “traqueia”e, como está quase na hora do “merlôt”,não quero ir beber nada com a “consciência pesada” deixando o defunto, assim sem mais nem menos, sem realmente poder ter a certeza, qual o é estado dele. A minha irritação sobre a atitude dele foi diminuindo pouco a pouco, á medida que eu ia tentando justificar a sua atitude. A atitude do defunto, e não a atitude do leitor!
Eu até creio que, esta“faceta” de eu ir tentando entender melhor, o porquê da atitude dele de, aparentemente, não me ligar patavina, se deve ao efeito do meu pensamento já estar virado – pelo menos em parte – para o lado do “merlôt” porque, até há quem diga que, quando uma pessoa tem um copito ou dois “já ingeridos”, fica com a “mente mais aguda” e muito mais próxima da verdade.
Por isso, esperem-me aí um pouco, que eu já volto......rzrzrzrzrzrzr
rzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzr
zrzrzrzrzzr.......desculpem lá esta demora porque, na verdade o que aconteceu foi que, até aqui, eu estava “a resmungar” devido a que não encontrava o “raio do saca-rolhas” e, ao mesmo tempo que comecei a resmungar e a desconfiar da minha mulher que, se calhar, ela mais uma vez tinha escondido o mesmo, deu-me assim “como que um aperto na bexiga” forçando--me a ir verter-águas no sítio destinado para o efeito.
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zrzrzrzrzzr.......desculpem lá esta demora porque, na verdade o que aconteceu foi que, até aqui, eu estava “a resmungar” devido a que não encontrava o “raio do saca-rolhas” e, ao mesmo tempo que comecei a resmungar e a desconfiar da minha mulher que, se calhar, ela mais uma vez tinha escondido o mesmo, deu-me assim “como que um aperto na bexiga” forçando--me a ir verter-águas no sítio destinado para o efeito.
Depois, como estávamos no Inverno, ou por outra, quando iniciei o início destas linhas, era mais ou menos entre a linda Primavera – aquela que é florida e não a prima Vera com a cara cheia de “bexigas” e algumas verrumas no pescoço e, ia eu a dizer que, quando comecei a escrever estas linhas foi entre a Primavera e o Verão e, ao escrever as linhas referentes ao “merlôt” e o ir verter--águas, já era Inverno.
Aconteceu então que, eu, aflito com o aperto na bexiga, ali a tentar encontrar o que sabia existir, nunca me passou pela cabeça ir deparar com as dificuldades com que deparei, devido a que… vejam só… tinha estreado nesse mesmo dia umas colãs novas, “novinhas em folha” e, por ainda não estar bem familiarizado com as mesmas, tinha-as vestido ao contrário, com aquela ranhura, por onde se deve meter os dedos para extrair cá para fora o “objecto” que nos ajuda a verter-águas, para o lado de trás. Quer dizer! O verter-águas, era para o lado da frente mas, a ranhura, é que tinha ficado para o lado de trás.
Nem imaginam pelo que passei, tentando encolher etc., e tal. Tanto assim que, á cautela, já disse à minha mulher que abrisse uma outra ranhura o mais cedo possível, também no lado oposto, mais ou menos exactamente lá no local frontal ao outro, para evitar futuras situações semelhantes.
Reparem!
Até fiz uma coisa que, dizem, nunca se deve fazer, seja em que circunstância for porque – e isto é somente porque, “segundo dizem” – e que é o seguinte… – “Seja o que seja, nunca se deve encolher, mesmo que esteja o Papa a… ouvir ou a ver”! Dizem que faz mal às tripas e que, por ricochete, pode fazer mal ao dono das mesmas.
Enfim, lá me aliviei das águas e, por fim, “mia culpa, mia culpa” porque, lá encontrei o malvado do saca-rolhas que, até tinha sido eu que o tinha deixado numa prateleira, quando procurava um livro para ler e, claro que, como quando estava a resmungar e a pensar que, se calhar tinha sido a minha mulher que, “mais uma vez o tinha escondido”, resmunguei baixinho e pensei ainda muito mais baixo “para ela não ouvir”, guardei sigilo, e não disse nada á minha mulher sobre o que eu estava a pensar dela, antes.
Daí, o reconhecimento de “mia-cu-cu-culpa”.
Bem, depois de me aliviar das “águas” e, após beber mais ou menos meio copito, de repente…isto é… não bebi o meio copito assim de repente porque, isso nunca se deve fazer com tal néctar mas, o que aconteceu foi que, de repente, veio-me uma ideia à cabeça– creio até que já era o efeito do “merlôt”(!) – confirmando a teoria do copito ou dois – lá para o local exacto para se usarem as faculdades pensativas, para pensar rápido e bem, assim como que acendendo-se uma luzinha cintilante, cintilando a ideia de que puxasse pelo meu livrinho de notas que, normalmente até o trago no bolso traseiro, lá mesmo junto do mesmo lugar a que se refere o traseiro.
Aconteceu que me tinha esquecido em casa – do livrinho de notas, e não do traseiro – e por isso, voltei a casa, apanhei o livrinho e comecei a desfolhar página por página, folha por folha e, de repente, após desfolhar umas quantas folhas, bingo (!) ali estava tudo escarrapachado e até sublinhado indicativo de que, o defunto, antes de estar naquele estado, tinha estado no Estado de Utah, que é aquele Estado onde… dizem, haver lá muitos homens mórmons, uns até mais “mórmones”que os outros mas, todos mórmons.
E, quando digo que dizem lá haver muitos homens mórmons, é pelo facto de que eu nunca lá fui e nem faço planos de nunca lá não ir, o que quer dizer que, se calhar, algum dia lá irei porque, se fizesse planos de lá não ir nunca, não poderia ou devia de dizer, “não faço planos de nunca lá não ir”.
Espero que compreendam!
Dizia eu então que, muitas pessoas dizem haver lá no Estado do Utah, muitos homens mórmons e, até dizem também que, são aqueles que até podem poder ter muitas mulheres, muitas das vezes sem realmente poderem, poder “podêr”. Ora, francamente falando, pensando com o pensamento de pensar a todo o gás, a pensar e a escrever para que fique escrito o que penso, um homem se puder podêr ter realmente muitas mulheres, não precisa de ir para tão longe, creio eu.
Sim, sim… já sei que “lá é longe daqui mas perto de lá”!
Mas, o facto, é o facto de poderem ter muitas mulheres e, muitas das vezes sem realmente poderem, poder "podêr”. Quando não se pode “podêr”, não se pode mesmo.
G a r a n t i d o!
Eu que o diga, porque, só com uma, às vezes, mesmo que queira tentar poder “podêr”, é o podes. Por várias razões e ainda mais alguma.
Não sei se é…
a) Pelo “stress”do dia-a-dia.b) Pelas notícias da “bolsa”, que me afecta o “bolso”.
c) Pelos anos de casado que, em 2011, já lá vão 40 e tal.
d) Pelas verdades verdadeiramente falsas dos políticos de “lá, de cá e dos de cá-ca-rá-cá-cá”.
e) Pela qualidade da bebida, ingerida na véspera, em especial, quando vem cá de visita uma das três irmãs, da minha mulher – não as do defunto… – aquela que tem a mania que sabe fazer “cocktails”.
f) Por trazer no goto uma antiga garota – hoje já mulher de outro – á qual lhe dedico um poema, mais adiante, mais precisamente no capítulo IX, o último.
g) Ou se é por “all of the above” – ou tudo o dito até aqui, como se diz em português.
Francamente falando, pensando antes de falar, ao que me parece, o “efe”, creio que é o mais indicativo como indicado de, quando, no meu caso, não posso poder “podêr”.
Mas, o que é certo é certo mesmo porque,
o que não é certo é, quase sempre isso.
Não ser certo.
Assim, antes que me esqueça, creio que por agora, não tenho muito mais que dizer em referência ao nosso amigo “defunto antes de o ser”, a não ser desejar-lhe muita saúde e, como já disse antes, que a mim não me falte.
E, como ontem já era tarde, permitam-me uma breve
ausência porque, está na hora de um“briolzinho” tinto.
***
FIM DO 1ºCAPÍTULO
Na próxima mensagem publicarei o capítulo 9º, que inclui...
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